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Cartas-->Eu... Abandono a Usina = Último -- 08/09/2003 - 08:22 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nunca disseste adeus e no entanto partiste para sempre...

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oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Em face da persistente perniciosidade que sobre mim e de mim impende, o que de facto provoca um nefasto e muito desagradável ambiente, decido abandonar a Usina após cerca de 21 meses de participação empenhada e regular. A ninguém - repito - a ninguém atribuo culpa pela minha retirada. Tão só a conjugação de circunstâncias adversas, provindas de pugnas que se avolumaram até ao evidente e insustentável mau-estar que se me depara, me levam a tomar esta atitude, que é de resto a medida mais sensata e azada que pela minha parte posso voluntariamente aplicar.

Não sei por enquanto se o decorrer do tempo irá no sentido de me intuir ao definitivo abandono ou se me devolverá o desejo de voltar. Todavia, caso regresse, mesmo que o clima adverso mais uma vez se despolete, saberei então, dada a experiência até aqui adquirida, como enfrentar e contornar eventuais provocações que visem o propósito das pugnas verrinas.

Todavia, entre todas as inconveniências e desregras a Usina vai bem e isso é o bastante para que supere dislates e contrariedades que maugrado inevitavelmente sempre surgirão. O Senhor Waldomiro é deveras mestre nesta lide e admiravelmente mentor digno e valoroso deste apaixonante sítio de autêntica liberdade de expressão. Bem haja pois por tão brilhante e inequívoco exercício.

"Nunca digas adeus"... É o título de um filme que tive o ensejo de ver há cerca de 40 anos e cujo argumento, sobre a indómita coragem que é necessário impor ao sofrimento íntimo, me caíu fundo e com sinceras lágrimas no coração. Neste momento, com essa bela memória, me despeço, formulando votos para que o usinal exercício decorra o mais harmoniosamente possível doravante.

Com as mesma intenção com que me inciei em 21.12.2001, assim me retiro. Um bem sentido abraço bragal.

Torre da Guia

Pensamento: Todas as chagas têm memória e por elas se faz, ao perder o corpo, a redenção da alma.

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