A UM ESTRANHO AMIGO
Discípulo de Zaratustra,
Não houve tempo para te responder, caro amigo, mas desde já vão meus agradecimentos pela defesa que fizeste a minha pessoa no episódio dos burros. Não o conheço, mas tive a oportunidade de ler seus textos.
Confesso que temos algumas diferenças instransponíveis na nossa visão do mundo, mas respeito carinhosamente o seu inalienável direito de expressa-las. Afinal de contas, quem é o dono da verdade? Como posso saber que eu, você ou qualquer outro está com a razão? Não podemos! Não é verdade?
Mas, mesmo assim, continuarei a ler seus textos, nem que seja para descordar da forma mais educada e civilizada possível. Porque grosserias e baixarias já temos demais aqui na Usina. E creio que nem eu, nem você compactuamos com os abusos, o uso de palavras de baixo calão e ataques verbais. É lamentável que isso venha a ocorrer justamente num site de literatura, onde deveria haver o maior respeitos entre os colegas. Mas o que fazer? A não ser lamentar tudo isso...
Abraços,
Edmar
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