Em aditamento à minha carta de ontem, gostaria de acrescentar que dentre muitas outras pontes não citadas, deixei de fazer menção à Ponte de Limoeiro, que liga o bairro de Santo Amaro ao do Recife, região do porto, onde teve origem a cidade, cujo nome deriva dos arrecifes, que ficam a uma certa distância do cáis, formando um canal que dá entrada aos navios de grande calado, através de abertura na parte norte, onde existe um farol.
Também, não mencionei a Avenida Caxangá, sobre a qual já li ser a mais longa do Brasil e, provavelmente, da América Latina(do México à Argentina). Ou seja, é possível que nem a Cidade do México; nem Buenos Aires, tem uma via tão extensa.
Por enquanto, desejo referir-me, ainda, em rápidas pinceladas, à imprensa do Recife e de Bogotá: na Capital Pernambucana temos o Diário de Pernambuco - "Jornal mais antigo em circulação na América Latina" -, com rádio e tevê do mesmo grupo; e o Jornal do Commercio, também um conglomerado de rádio e tevê, a exemplo do Grupo Caracol, de Bogotá, onde se destacam os periódicos El Tiempo e El Expectador, ambos de alto nível jornalístico.
Não me atreveria a citar personalidades do meio cultural de ambos os centros, por não ter preparo para tanto. Diria, apenas, já ter lido o romance tipo tragicomédia mexicana, A Emparedada da Rua Nova, do fundador e primeiro presidente da Academia Pernambucana de Letras, escritor Carneiro Vilela e, também, o romance Cem Anos de Solidão, do colombiano Gabriel Garcia Marques, Prêmio Nobel de Literatura.
OBS. Os arrecifes do porto do Recife, deram, também, nome ao Estado de Pernambuco:"De Paraná, que é mar; buco, rotura"...