No dia vinte de Agosto deste ano, após publicar um texto sobre a Família Usineira, fui atacado por um personagem com a alcunha de Armando A. Barraca. Foi um ataque gratuito e solitário de alguém a quem cheguei a comparar aos cães selvagens que atacam os peregrinos no caminho de Santiago, na Espanha. Logo após publiquei um artigo por nome “Direito de resposta” e julguei ter encerrado o assunto.
Após escrever uma ode aos cinqüentenários recebi uma considerável quantidade de e-mails me parabenizando pelo tema. Muitos dos que me elogiaram, escrevem bem melhor do que eu. À essa atitude chamo: “Grandeza de caráter”. Emerson disse: “Um grande homem está sempre desejando se diminuir”.
Eis então que surge das trevas o tal “Armando A. barraca”, que mais poderia se chamar “Armando A. Discórdia” e mais uma vez ataca os peregrinos usineiros e em especial a mim. Só que desta vez o Armando deixou rastros.
Apesar de ter apenas um mês de usina, já li praticamente obras de quase todos os autores aqui cadastrados. Levando-se em conta que todo escritor tem a sua personalidade e estilo próprio, os quais ficam impressos no seu texto, ao escrevermos, estamos colocando no papel, algo como uma impressão digital gráfica, o que possibilita a identificação do autor do texto ou obra.
“Armando”, você trocou o seu nick e domínio, mas o estilo, a formatação que você dá aos seus textos e o enquadramento são inconfundíveis. Até mesmo os seus tiques nervosos o acompanharam nessa sua empreitada malograda. Você já tentou embrulhar uma garrafa ou um par de sapatos tentando ludibriar alguém? A caricatura saiu igual ao original.
Sei que ao ler esta carta, você terá a certeza de que a casa caiu, ou melhor, chutaram o pau da sua barraca . Como esse espaço é democrático tal como um baile de graça, onde qualquer pinguço pode entrar e estragar a festa, vou deixá-lo à vontade, mas “Tô de oio em ocê”. Por motivos estratégicos, a maior das evidências , ou seja, a maior bobeada que destes, essa eu guardo para o momento mais oportuno, onde todos saberão quem matou Odete Roitman.
Você já ouviu falar em pessoas supercontroladoras? São pessoas inseguras que precisam viver em ambiente controlados por eles, caso contrário, não conseguindo o domínio da situação, reagem como predadores, espalhando o caos e a discórdia. Possuem liderança despótica, com pitadas de maquiavelismo. São vampiros energéticos.
O certo é que sua tática está saindo um verdadeiro tiro pela culatra, pois através de suas atitudes neuróticas, tive o meu nome evidenciado através do seu marketing às avessas.
Não sei se lhe agradeço ou se te mando às favas.
PENSAMENTOS
“Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la” . ( Voltaire)
“Aquele que é diferente de mim, não me empobrece: me enriquece.”
(Antoine Saint Exupéry)
Maurilio Silva
