Amiga... Crê... Entre outros impedimentos, aqui, ando afanosamente a proceder à limpeza radical das teias de aranha miolares que restaram naturalmente do percurso "bemal" que até este momento concretizei.
Uma aranhiça, daquelas do caraças, não há meio de esgotar a babosidade. Se por um lado me irrito, por outro, graças à inexorável ondulação de todas as coisas, também me divirto. Como a pugna virtual não dá sangue imediato nem olhos negros, felicito este excepcional espaço onde se pode fazer tudo sem estragar fisicamente nada. Bem... Isto não quer dizer que estou imune a que em futuro físico imprevisto apanhe de repente com um candeeiro público nas costas. Para já é ideal ao desabafo de todas as adrenalinas ineptas!
Poesia... Pois...
Que é feito dela?...
A de enlevar o espírito
Não me entra pela janela...
Só me resta esquecer
O tempo que em vão perdi
E de novo alvorecer
Com ela vinda de ti!...
Bom dia... Estrela do Sul
Beijinho repenicadinho à Santantoninho!...
António Torre da Guia |