UM FADO PARA BARCA E BARCO Imagina-te canoa Impante oferecendo a proa Às águas do Douro em desejo E eu antigo rebelo De vela solta em desvelo À brisa sulcando o Tejo... Imagina-te um abraço Ao redor de meu cansaço Sobre teu peito encostado E em calor de amigo A propagar-me contigo No corpo do mesmo fado... Imagina... Imagina... E sonha um sonho acordado!... António Torre da Guia
PS = Sei que não te influenciam desfavoravelmente minhas nefastas e antecedentes trilhas literárias. Sabes muitíssimo bem que o passado desconta no presente e o futuro assim será menor, mas pelo menos é em frente. Bonito, pois é?!... |