O que faço agora daquela luz com que inundaste meu mundo?
Podes, acaso, dizer-me?
Preciso ocultar-me na escuridão, onde, pouco a pouco, imergem os sonhos que inspiraste...
Eu não sei.
E por mais que tente entender, foge-me a razão de tudo isso.
Há nuvens que no horizonte se desfazem, pois os olhos que as contemplavam estão exaustos. E agora baixos, quedam-se a procurar na relva verde o descanso infindável que teima em apagar, para sempre, a tua doce imagem...
O que farei eu da luz?