Tive momentos em que pensei não resistir... me vi forte... uma mulher de aço a chorar... sorria escondendo toda minha dor... dizia estar bem... querendo gritar... não foi péssimo, foi bom... toda separação é dolorosa, até que percebemos que não é porque se acabam os relacionamentos que o amor morre... não mesmo... é neste exato momento que temos a certeza de que todo o amor é eterno. Todo amor é único... todo amor é o grande amor da vida. O “até nunca mais”, é “até daqui a pouco”. A gente percebe que o “some” quer dizer, “mande notícias”, que o “não tenho mais esperanças em lhe ver” diz “conto os minutos para te ver chegar”. Quando a gente diz que não sabe, é porque sabe! No desamor a gente aprende a amar de uma maneira tão profunda... acredito que na verdade não é que o amor nos abandone, somos nós que às vezes o deixamos de lado. Não se procura um amor, porque ele não está perdido, sempre estará lá... às vezes o rosto muda, as crenças, o idioma, o país, o nome... mas será sempre o amor. Agradeço ao amor que teimosamente segue comigo.