Não há muitas novidades, tudo corre às mil maravilhas, como sempre.
De repente, formou-se, aqui na Usina de Letras, um Grupelho todo AZUL... Cheio de boas intenções...
Mas, como de “boas intenções o inferno está cheio”, apareceram logos alguns diabinhos cheios de “nove horas”, enciumados com tanto carinho demonstrado, o que culminou com um projeto literário muito interessante, saído da mente iluminada de VINÍCIUS JOSÉ GUIMARÃES, o nosso “Guimazul”, em carne, pele e ossos, pois a gordura foi-se pro espaço, no SPA Santa Maria, “ora pro nobis”...
Como, mestre?
Não sabe de que Usina estou falando?
Ora! É aquele site de que lhe falei, onde há tipos inusitados: gente de muitas culturas e gente de cultura nenhuma; intelectuais simpáticos, mostrando seus escritos, em versos e prosa; pseudo-intelectos que torcem o rabo e distorcem tudo o que lêem pelo caminho, atribuindo a coisas sérias o mais vil dos significados... Gente que de vez em quando aparece para sentir-se um pouquinho entre os tais.
Que tal?
Hoje, por exemplo, ou ontem, nem me lembro bem, apareceu um, e esse é o mais assíduo consultor de dicionários de que tive notícia.
Acredita você, mestre, que esse hilário personagem é detentor de uma capacidade que poucos têm?
Sim!
Além de deturpar significados, encaixando os símbolos universais em uma semântica "privada", ainda teve a criatividade neurótica de mudar fatos históricos. Acredite se quiser! Mas, veja se não tenho razão, amado mestre: chegou, o alienista, à conclusão de que a mensagem UNIVERSALMENTE CONHECIDA de "O Pequeno Príncipe" sobre "cativar" está ultrapassada por ser do tempo de Saint Exupéry... Pode?
E eu que nem imaginava que o tempo da Segunda Grande Guerra estivesse assim tão distante... Virgi!
Que diremos, então, dos grandes filósofos e dos cientistas, de séculos passados, aos quais devemos quase todo o conhecimento que o mundo conhece?
A linguagem das coisas jamais fica ultrapassada.
Ah! Esqueci-me de dizer-te, mestrinho, de que o referido usineiro, para dar expansão a tanta sabedoria, assina a usina duas vezes: uma usando o próprio nome, ao que parece. Mas, ultimamente, tem entrado com nomes meio simbólicos; o primeiro referia-se a um discípulo bíblico; depois, não satisfeito e defendendo a si mesmo, contra tantas injúrias que vem sofrendo (deve ser mania de perseguição) escolheu outro nome, o de um grande estadista americano. Já imaginou do que deve ser feita a massa desse privilegiado cérebro? Será cinzenta ou marrom?
Seria um caso para a ciência especulativa ou para a genética?
Não entendo muito de regras de comportamento, mas, creio que um Centro Espírita, desses de fundo de quintal, ou seja, um terreiro barato, talvez resolvesse o caso dele.
O que me diz?
Há também o caso da "raposa"...
Sim!
Não se espante, mas percebi que, para mentes insanas, este simpático animalzinho detém significados horríveis... Algo como "coisa ruim...”
Puxa... E Dom Marcos Barbosa, o monge beneditino que tão sabiamente traduziu o "Le Petit", em uma linguagem fluente e de imagens tão cristalinas, conseguiu passar-nos a imagem da raposa, como símbolo perfeito de sabedoria.
O ingênuo andarilho usineiro jamais teve em suas mãos o "livro", muito menos o leu.
E o mais drástico é que essa “entidade” não combina em nada com esse nome, roubado do grande estadista... inteligente, gentil, um político de grande linhagem que em nada lembraria os “putistas da vida”... Mas... Neste Brasil de tanta desinformação... FAZÊ O QUÊ, NÉ?
Um beijão
De tua discípula alopradinha
Milazul
PS. Se ai, no céu, derem acesso à Internet, entre em: http://www.usinadeletras.com.br
