Querida Miosótis,
Como se desfolhássemos ideias entre as primaveris cores que despontam entre promessas de belos frutos, benção natural que faz brotar esplendorosa brisa nesta zona fervente, a sua obra é um mirífico privilégio que nos extasia e entusiasma. A magnífica leitura que usufruimos fez-nos passear os olhos em deslize quimérico sobre a incontornável melancolia que se espreguiça sob o manto das caídas nocturnas, mas que em nada obstrói o luar que tão brilhantes páginas exalam.
Aline e eu, como imagina, saciamos deliciosamente tão esmerado repasto literário, como se estivéssemos vivendo autenticamente um safari angélico em doada caçada aos olímpicos deuses das savanas virgens... Um filme onde só as imagens reproduzem o que as palavras não podem alcançar.
Azada, vinda ao propósito da moldura onde as palavras traduzem indizíveis eflúvios de concórdia e afecto, uma melodia de Dassin, "E se não te conhecesse...", mais aspergiu ainda sentimentos de bem-estar e magnitude espiritual. Que esplêndido grupo você conduz ao oásis da produção bem escrita!...
Como gratos estamos por poder contar com a excelência de tão esmerado trabalho e experimentar este saudável longe tão perto, tal como se estivéssemos olhos nos olhos sobre a realidade palpável. Mil carinhos plenos de ternura vão destes indefectíveis admiradores...
Aline e Robert De Niro
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