Atraída pela "canção primaveril" fui repassar tuas reminiscências e, de aromas cheia, em meio a tantos prados floridos, aconcheguei-me na relva fresca...
Minha alma nebulante vagou por ti... E eis que te vislumbrei no céu, num doce instante, fulgente e tão fugaz, no vôo livre de uma andorinha solitária que se perdeu do bando.
Percebi-te nos lábios um balbucio. Não alcancei, porém, a voz que no silêncio se perdeu.
Creio que chamavas por Alice, pois a saudade mareava teus olhos de um pranto leve e doce...
Corri então, na ânsia de te falar... Dizer-te que, na presença do amor, todas as estações se tornam primaveras e florescem simultaneamente, fazendo que as quaresmeiras desabrochem o ano todo, abrindo-te a face em largo sorriso.
Grata,
por me fazeres reviver as quermesses de nossa infância.