Pagamos impostos, que devem ser usados na prestação de serviços públicos a todos nós que pagamos e aos que não podem pagar. Mas esse dinheiro nem sempre é aplicado do modo devido.
Passando por uma praça bem limpa e com muitas flores e belas arvores, estive pensando sobre os impostos que pagamos. Se não existissem os impostos, quem iria criar e manter essas praças, as ruas calçadas, os semáforos para regular o trânsito, as estradas asfaltadas, os serviços de saúde pública, ainda que precários, etc.? Por ali passam vários trabalhadores que são pagos com o dinheiro dos nossos impostos.
Por outro lado, alguma coisa vemos de errado, e isso nos dá vontade de não pagar impostos.
Quando vemos um governo multiplicando as despesas com viagens e terceirizando serviços, o que onera muito mais os cofres públicos, além de ser um franco desrespeito ao direito constitucional, que exige concursos públicos, isso é frustrante. Mas, pensar que tudo isso está ocorrendo logo após ter ele dito que o que o orçamento permitia era 1% (um por cento) de reajuste para os funcionários públicos que entraram legalmente para a administração pública provando suas habilidades em disputa com milhares de outros; que quem faz isso é aquele que passou oito anos criticando o outro que não dava reajuste e gastava muito com viagens; que isso é feito por aquele que condenava a deformante reforma previdenciária, mas depois dedica maior parte do seu esforço para aprová-la; aquele que abominava o congelamento da tabela do imposto de renda, mas depois veio para manter a situação; aquele que condenava a entrega do país aos estrangeiro, mas agora mantém o mesmo caminho; etc.;
NADA MAIS DECEPCIONANTE.
Nada melhorou em relação ao uso do nosso dinheiro, ao contrário, tem piorado, como tem sido documentado pela imprensa.
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