Para mim seria surpreendentemente inacreditável se alguém me informasse que numa tertúlia literária uma gaja que não valendo a ponta de um corno naquilo que escrevinha - só insere caganitas - conseguia colocar, através de astuta e perversa intriga, os escritores uns contra os outros tal como piurras da garotada jogar às nicas. Ainda por cima uma velha plena de banha... Santinho!...
Mas é deveras um facto indesmentível. A cabra existe, persiste e não cessa, ao longo de quase três anos, de envergonhar e decepcionar sucessivamente os que caem na asneira de estabelecer contacto com semelhante traste.
Arrumou e desmoralizou figuras lídimas que aqui se empenhavam e entusiasmavam com a escrita. Humilhou-os e rebaixou-os a todos. Um a um, já lá vão pelo menos uma mão cheia deles que decidiram afastar-se serena e cordatamente. Não cito nomes tão só porque tenho esperança que esses usuários voltem e por eles mesmo metam de vez no sítio essa grandessíssima mexeriqueira.
Francamente, perante a evidência que aqui bem nítida se me depara, a mim e a todos, vos valha o vosso Deus... Vocês, os que sempre estão envolvidos em tramas e tramóias a vituperar permanentemente sobre outrem - e pasme-se, traindo intimidades desnecessáriamente - vocês não têm valimento algum.
Apre... Arre... Basta!... Deixem-se disso, deixem-me a mim em paz, mandem a gaja pró caraças e escrevam, trabalhem, empenhem-se... Oh cambada de imbecis, que estais a ser todos gozados como crianças por uma megera-mocreia qualquer.
António Torre da Guia
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