AO TORRE DA GUIA
Sr. Antônio Torre da Guia,
Depois de tantas discórdias, parece-me que há uma chance para a paz aqui na Usina de Letras. E sua iniciativa no sentido de que as desavenças, as trocas de insultos sejam esquecidos é muito bem vinda. Sei que todos nós envolvidos nesse episódio cometemos nossos excessos, fomos duros demais uns com os outros. Mas isso faz parte do passado.
Para o bem da Usina de Letras, espero que tanto você quanto os demais colegas ponham uma pedra no passado e esqueçam esse momento triste. Sei que a Usina de Letras não vai sucumbir por causa de alguns poucos, mas esses alguns poucos podem causar alguns estragos prejudicando não só a si mesmos como também aos demais colegas que não tem culpa alguma nessas disputas.
Sinceramente, para mim, tudo isso não passa de uma guerra pelo placar de leituras. Sou um dos autores assinantes mais lidos da Usina e sei que muitos colegas se utilizam de artimanhas para aumentar suas leituras, inclusive o total desprezo pelo direito autoral -- Adelmo Sampaio é um exemplo disso, ao se beneficiar e publicar canções de compositores consagrados --, mas nem por isso eu me importo. Quero simplesmente publicar aquilo que sai de dentro de mim. O placar não faz muita diferença, é melhor verdadeiros leitores do que falsos leitores. Não é verdade?
Cordialmente,
Edmar Guedes.
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