Pois é... encontrei você em momento tão feio. Realidade tinha medo de sorrir, fantasia receio de aparecer.
Em todos os momentos agora penso em você... naquele sono que não poderia aparecer, naquela distração repentina, nesta tristeza - que insiste em aparecer e te levar.
Seu medo de amar... nossas risadas, os assuntos sem nexo. Seu nome gira em minha mente, sua música favorita não sai do meu rádio.
Aquela antipatia do início, aqueles pensamentos tão desconcentrados, agora resumem num sentimento crescente, que tentamos dosar.
Em princípio um medo, um choro, um devaneio.
E o final? Pode ser bonito, pode ser de cinema... mas que ele acontece como quiser. E se não quiser acontecer, será bem-vinda nossa constância, nossa permanência.
Mas que as coisas se desenvolvam! Não quero prever ações, não quero idealizar como agir.
Vamos agora passear um pouco... vamos sair de mãos dadas pela rua - vamos ver qual a reação dos vizinhos...sempre controlar atrapalha...você quer usar aquela minha camiseta?