Caríssimos Usineiros, o desiderato consabe-se: a não ser pela boca do esgoto não há outra forma efectiva de nos livrarmos da milene. E reparem como a milene é em sua natureza intrínseca: por onde passa intenta naturalmente borrar alguém se porventura não tomarmos os devidos cuidados de higiene. É óbvio, pois trata-se de uma inevitabilidade que faz parte da milene, no caso, cliché máximo desta Usina, venha ela de azul, de verde... Venha como vier, há sempre rodrigão. Mas que há tipos que gostam mesmo de andar na milene, lá isso há!... Claro... A milene é um produto intestinal inconsciente, cai, rola... Eu sei lá... Enfim, todos nós sem excepção sabemos como a milene é... Não sei porquê... É que não sei mesmo porquê... Creio que o azar aqui na Usina bate infinito nas minhas teclas: a milene não me larga, apesar de todos os ingredientes que tenho usado para me livrar dela... E só os rios aparam com a milene e o mar a reciclica, porque senão ela clicaria em nós até nos deixar em nojo absoluto dos pés à cabeça. É Usineiros... A milene não pode deixar de ser milene e terei de ser eu a afastar-me decisivamente dela. Às vezes, irritadíssimo, até me apetecia ir à milene também... Arre, milene, vai prá milene e leva os clichés e os rodrigões autênticos contigo!... Milene... Por favor... Vai à milene... Vai... Elmano Saladino PS = E que falta de respeito também a milene tem por Vocês... USINEIROS: para tentar borrar-me todo enche a Usina de caganitas e só de tempos a tempos é que lá surge um rodrigão... Cliché e cliqué!...
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