A "VOCÊS"... ENTRE ASPASChegados aqui, têm o direito... De ver... De apreciar como quiserem. Senão gostarem, saiam e nunca mais cá voltem, cambadazinha de pulhecos e de imbecis.
Não tentem nunca proíbir-me de viver na minha casa como quero e gosto, cambadazinha de invejosos sarnentos, avarentos, cinzentos, pestilentos.
A minha casa é para mim e para os meus amigos, ó pulhedo inquisitivo e perigoso, pelosos humanos do piolhedo, filhos estúpidos da inveja e da perversidade que se finge santa... "vocês", que se me revelaram nitidamente, constituem uma pequenina caganita do enorme cagalhão contra o qual me bato até exaustão. Sois os perdigotos da grande montanha que segrega merda permanente, merda que faz vomitar a autêntica merda humana.
Na minha casa... A beleza é ao meu jeito e consoante minha concepção. E "vocês", nojentos perversos, também pensais intimamente assim, só que tendes incrustados nos miolos a viciosa hediondez de contra-humanidade e policiamento predador. Sois só "BEM"... Cabrões. Sois sem dar por isso o desumano de outras eras a revelar-se. Não sois simplesmente "beMal" como eu sou.
Ficou provado que aqui, neste pequenino e exemplar caso, sois o que tanto criticais na cidade real. Sois a perversidade invejosa, incapazes de competir com lealdade e valentia, sois a pequenina lástima do enorme vale das lástimas que andais aqui tão só anodinamente a fingir que combateis.
Objectivamente e a finalizar, ignorai-me que eu outro tanto farei... E fá-lo-ei com dignidade e por forma a nunca perturbar-vos. Sequer ponho contrapartida sobre o que farei se assim não for. Farei apenas o que "vocês" fizerem. Replicarei consoante a circunstância. Não sou fonte de veneno íntimo. Não careço de saber em antes o que farei perante aquilo que é inesperado. Prezo-me de ser inteligente para mim e por mim.
Quiçá um dia, quando acordardes em pleno "beMal" interior, vos inunde o sentimento da contrição real, a contrição que não carece de religiões para ser santa.
António Torre da Guia