Ontem vim da escola caminhando. Corria uma brisa gostosa...
Apesar da hora tardia, dava para perceber o azul do céu pela tua claridade.
Dizem que tu és de prata, mas eu te vejo dourada... Uma bola torta desenhada no infinito. A deformação deve-se à tua metamorfose em minguante.
Nessas reflexões, andando, passos lentos, cheguei ao portão de casa, sem me dar conta.
Tua luz derramada apossou-se de mim levando-me a outras paragens...
Momento Eterno.