E... Pelo diapasão daqueles a quem na memória ando irmanado e venero... É Natal todos os dias.
Aqui, na Usina, esforcei-me e dei o meu melhor para que fosse Natal bem cedo, mas tenho enfrentado a permanente e propositada perturbação do instinto megero, surpreendentemente acolitado por aqueles que do Natal tão somente o palavreiam, como aliás os Usineiros atentos e benquistos podem em qualquer momento testemunhar.
É de fato auspiciosamente tempo de Natal... É deveras tempo de crianças e de idosos... É insofismavelmente também momento de todos os animais... Mesmo daqueles que o despotismo humano sacrifica para gáudio de sua verrina pança... E é sobretudo tempo de uma famigerada megera não se valer de argumentos tão excelsos sempre que pela sua nefanda acção e comportamento é colocada na fossa da consciência.
Da sua parte, Milene Arder, presumo, é instantemente tempo de meditação e silêncio. É altura adequada para sustentar a ignomínia que não tem cessado de aspergir, é oportunidade salutar para corrigir de vez o comportamento deprimente que aqui tem sistematicamente revelado, gerando a insubordinação e a confusão com intenções de fraude moral absoluta.
É Natal?... Ah... Pois é!...
(N)ão (A)dulterar (T)amanho (A)conchego (L)ídimo.
É Natal?... Oh... Então seja
Natal da consciência
Da clemente indulgência
E que o Natal a proteja!
Torre da Guia = Portus Calle
PS = É Natal?... Leio seu nome e sinto-me mal.
|