Lendo o artigo “Livrai-nos do mal!”, do colega Carlos Pompe, estive pensando nisso. Como a religião pode ser prejudicial! A religião prejudicar a ciência na Idade Média já era um mal; mas no século 21 é muito absurdo.
Se “estudo realizado nos EUA mostrou que o HIV não pode atravessar a camisinha. O látex foi ampliado 2 mil vezes (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Foram examinadas as 40 marcas de preservativos mais utilizadas em todo o mundo, ampliando 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros”, donde a igreja tirou isso que camisinha não protege?
“Os estudos apontam, também, que as taxas de rompimentos da camisinha durante o ato sexual são inferiores a 1% e o fato dela “arrebentar” se deve muito mais ao uso incorreto do que a falha do produto em si”. Eu já enfiei a mão em um preservativo e o puxei até o meio do antebraço e ele não arrebentou. Que homem teria um pênis equivalente a um braço?
Esses bispos estão pensando que ainda estão na Idade Média, para a igreja poder por em risco as vidas das pessoas em nome de seus dogmas.
Nos Estados Unidos, grupos religiosos criacionistas tentam impedir até o ensino da teoria da evolução nas escolas, contra todas as provas científicas hoje existentes. Mas quando uma igreja tenta impedir uma campanha contra uma doença tão letal quanto a AIDS, isso nos dá uma pequena mostra do quanto a religião ainda pode ser prejudicial à humanidade.
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