Em homenagem Ao Poeta AGOSTINHO MENDES Meu conterrâneo e companheiro De salutares vertigens.
A Usina é uma cidadezinha assente em inequívocos alicerces democráticos quiçá um autêntico laboratório científico, plena de avenidas e ruas do mais diverso feitio e cariz. É atravessada de lés a lés - não há dúvida - pela esconsa e sombria "Rua da Maldade", onde habitam perversos e vomenciais garatujadores, autênticas luminárias em putrefacção mental extrema, indignos do privilégio democrático que garante a plenitude ao exercício da liberdade de expressão escrita.
Dos lados bom e mau, na cidade usinal, já foram tomadas todas as atitudes e, por mais que os anjos benfazejos teçam, raro se consegue estabilizar a harmonia tácita que é fundamental à função literária.
Como prezo a Usina e todos os Usuários que a dignificam e ilustram - penso que a amo até - confrange-me e revolta-me que meia dúzia de indigentes insistentes persistam na tarefa sádica de estabelecer a confusão e a desordem, perturbando e intimidando todos os outros. Esses, teriam pois que ser exemplarmente denunciados e expostos na vitrina do opróbio usinal.
O que seria a "Rua da Maldade"?!
Seria uma página aonde se inseririam os nomes dos que demonstrassem maldade vândala, expondo comprovadamente as façanhas de tão "meiguinhas" e "bem formadas criaturas".
Como não quero e tão pouco pretendo liderar absolutamente nada, a não ser o meu próprio desígnio, estou disposto a adaptar-me a todo e qualquer regulamento que aponte o caminho do civismo literário e defenda o magnífico prazer da expressão humana em toda a sua diversidade, com equidade e respeito mútuo. Que lindo... E provavelmente belo em demasia que tal desiderato fosse alcançado.
A rua da maldade... Se existe... Prova só que a humanidade Por muito pouco desiste De caminhar à vontade !... E escrevia eu assim em 5 de Agosto de 2002...
Torre da Guia = Portus Calle
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