Oi... ZPA... Praza que desta feita o "Z" não seja de "zás", o "P" de "pedradada" e o "A" de "antes"...
- "Ó Torre dileto, agora nos vens com"... E assim se me depara, se bem interpreto, a questão e questiúncla que lhe motivou o titulado sobre ao que fui e que repito sob inspirada e oportuna substituição: um "e" por "com"
Da harmonia... Inimiga
Incessante a provocar
Pra tal bruxa miolar
Só de manguito com figa !...Agora, lendo, relendo, virando e revirando, parece que nada me escapa à sentida intenção que pretendi transmitir.
Após este azado preâmbulo, dois anos também depois daquele guiso mal abanado entre nós e de cujo timbre resultou impedimento de intercâmbio literário até aqui, reconheço que não tive na altura capacidade de encaixe suficiente para suplantar a irónica e arabesca recepção com que o confrade usineiro me mimoseou. Estava eu então a leste da Usina como o James Dean esteve "A Leste do Paraíso"...
Daí, se bem ainda recorda, surgiu a oportuníssima maestrina usinal com os hábeis afagos estratégicos em que deveras, outrossim reconheço, é uma exuberante empírica a merecer urgente diplomação de doutorada. Ó diacho, como ela, poucos conhecerão com tão estreita experiência, como bem se utiliza a ignorância patrioteira, bastando, para atingir rentabilidade publicitante, fingir-se sábia, no que, ainda uma vez mais reconhecendo, tem dotes pessoais de refinadíssima excelência. Lembra-me o nosso Álvaro Cunhal, entre revolucionários cravos, a produzir as cassetes do cancioneiro político soviético na segunda metade do século XX. Simplesmente eficiente para papalvos e almas bem intencionadas...
Bem... ZPA... Considera achincalhe à sua terrível terrusina conterrânea a quadrazinha, ícone primordial da lábia dos Zés de cá, que acima mais uma vez exponho acrescida do coligante "com", laço perfeito do gestual manguito à figa?... Sou portuga, meu Caro, portuga que se reconverteu exclusivamente por si aos ideais da alegria populis que o célebre Justiceiro proporcionou ao antanho povinho durante uma década. Tenho a sensação que a "dita" tem sentido contrário ao meu na escadaria da existência: ela tenta obsecadamente subir e eu insisto abruptamente descer...
Estou retratado?... De resto, ZPA, vem a propósito a sua citação taprobanística: a gorduchinha fartou-se de apoucar-me porque escrevi, por mera troca de teclas, "trapo" em lugar de "tapro". O meu professor liceal, Pedro Homem de Mello, fartou-se de inculcar na cachimónia da malta que "tapro" era exclusivamente único em português arcaico... Bolas!... Porque será que uma super dotada professora especialista em língua gosta tanto de gozar com a língua de um gajo?!...
Saravagal e... Você também, ó velhote de refinadíssima brasuquice (a gorduchinha trata-nos por velharias impotentes... A velhaca!), faça uma forcinha para aceitar sem cabralino preconceito os portugas hodiernos... Senão, qualquer dia, desembarcamos de novo e em lugar de missangas levamos telemoveis... E esta?!... Oi...
Torre da Guia = Portus Calle
PS = Tá ver... ZPA... Porque é que a gorducha gosta do gajo?... Pois... É um velho muito mais elegante do que nós e sabe coisas do caraças por cima e por baixo da cama. Não temos hipótese...
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