“Os negros conquistaram espaço na televisão, nas passarelas e na propaganda. Mas na vida real a desigualdade ainda impera” (Istoé, 21/01/2004).
Essa foi a manchete da capa da Istoé, comentando sobre o papel principal vivido por Taís Araújo em “Da Cor do Pecado”.
Não se pode negar que seja uma atitude imperdoável pintar um branco de preto para um papel negro, como o caso da novela “A cabana do Pai Tomás, 1969, e que atualmente isso já não aconteceria: “Apesar de já contar com atores como Milton Gonçalves e Antônio Pitanga, a Globo escalou para o papel de protagonista o branco Sérgio Cardoso, que tinha de se pintar de preto antes de gravar. Uma polêmica foi criada por Plínio Marcos ainda antes da estréia”, diz a revista.
Mas o papel atual de Taís nem pode tanto ser atribuído à luta dos movimentos negros. O que mais conta é o que a pôs entre as cem mulheres mais sexy eleitas pela VIP no ano passado. Não fosse ela uma mulher belíssima, nenhum movimento, nenhuma luta lhe traria tal papel.
|