Querida companheira Beatriz Ferraz -- posso te chamar de Bia? --, concordo em gênero, número, grau e em qualquer outro nível de concordância com tua afirmação de que entre o BEM e o MAL há nuanças que fogem à nossa imaginação; parafraseando o filósofo, se o BEM for simbolicamente representado pelo CÉU, e o MAL, pela TERRA, diria que há mais coisas entre um e outro do que supõe nossa vã sabedoria.
Mudei muito de ontem pra agora que leio a tua resposta. E reconheço que tens o cérebro do tamanho de uma abóbora gigante, na qual cabem miríades de anjos e legiões de demônios; na tua cabeça hiperbólica dançam em frenesi, num festim diabólico, demônios de varias hierarquias. Por outro lado, assistem-nos, querendo intervir, com o propósito de impor ordem divina na casa, anjos, serafins e querubins ungidos.
E no meio dessas classes de poder incomensurável e inteligência insuperável, estamos nós humanos, perfeitas personificações e meio-termo entre a angústia da finitude, do ser em concreta e total desolação diante da incapacidade de intervir em nosso interior conflitante, e a alegria de saber que, por sermos complexos, a única certeza que nos conforta é a da total estupidez.
Mais outros beijos no outro bico rosado do teu seio (mama, melhor dizendo, querida Bia)!!!