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Cartas-->Lágrimas derramadas em nome do amor -- 12/04/2004 - 00:02 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Lágrimas derramadas
em nome do amor







Por que quando expressamos em prantos os nossos sofrimentos nós achamos que isso é algo vergonhoso; julgamos ser uma atitude indecente e indecorosa, e que nos torna indignos e obscenos, o expressar de uma dor.
A nós é difícil granjear uma razão que justifique tal gesto arrebentadiço, mas ele sempre nos traz um gosto prazeroso e deixa a nossa alma mais leve.
É inegável a existência daquele que, cheio de vergonha e pejo, guarda consigo o seu pranto; enche-se de sentimentos humílimos e esconde as suas dores, mas chorar é de sabor afetuoso e afável, como o doce do mel, e em coisa alguma reduz o valor do choramingas.
Mesmo quando vê, nas distinções das idéias e das coisas referentes a dor que sente, ter sido a mesma causada pelo amor de uma diva, ele nada tem do que se envergonhar. Basta que saiba que essa dor passará e que depois dela sempre virá um refrigério. Que atrás de uma lágrima, tombada em nome do amor, vem sempre um novo sorriso que anuncia uma nova paixão.
Estas palavras foram ditas, há séculos, por um homem muito sábio:

“O único amor verdadeiro de um homem é um seu rebento ou uma obra de sua criação, a mulher é substituível”.

Por isso não há motivos para se sentir vergonha das lágrimas derramadas em nome do amor. Na verdade um homem nunca chora por uma mulher, mas sim para o alívio de uma dor muito forte que tortura o seu coração.




CARLOS CUNHA







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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites

dacunha_jp@hotmail.com









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