O que mais me agrada, quando intento produzir um texto, é escrever palavras de gratidão.
E isso eu tenho feito muitíssimo, ultimamente.
Como dizem freqüentemente os crentes: ”é uma bênção”...
Devo reconhecer, e com a alma lavada de emoção, que tenho sido por demais “abençoada com elogios calorosos”.
Escrevia, eu, outro dia, um enunciado de gratidão, a um e-mail e hoje, ao abrir meu correio eletrônico, dou com outro, no mesmo teor. Verifiquem, e me digam se não é para ficar com lágrimas na alma:
Como consegues escrever tantas coisas assim tão instrutivas?
Escreve sobre os poetas da nossa literatura, e só coisas interessantes.
Você disse, num artigo sobre Vinícius de Moraes , que a Internet está recheada de informações. Concordo contigo. Sim.
Só que o que você escreve está além de qualquer coisa já lida nestes sites todos, que falam de qualquer coisa. Eu, se tivesse tanta capacidade como você tem, apagava todos os sites de literatura e escrevia tudo de novo!
Você, querida poetisa, sabe mostrar com expressões inéditas tudo o que outros jamais conseguiram, nem por milhões de anos!
Continue nos informando, que sou seu leitor assíduo e um admirador boquiaberto.
Correia
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Caro leitor
Palavras são desnecessárias. Mas, preciso, apenas dizer-te que elogios assim até me deixam desconfiada. Será alguma gozação, ou esse cara sente realmente isso?
Mas, depois, ao lembrar-me de gente “irrefutável”, como Rubenio Marcelo, Adriana Ruella, Leinecy Dorneles, Raymundo e muitos, cujos títulos não deixam a menor dúvida, eu acabo me convencendo de que escrevo algo que agrada mesmo... E, sem modéstia alguma, confesso que, eu mesma, também “me gosto muito”.
Por isso, caro Correia, um beijão estalado para ti!
E continue me lendo. Vou, a seu pedido, produzir umas pequenas resenhas sobre outros autores de nosso tão amado e ferido idioma.