Em 2004 - e repito - em 2004, tal como os média impõem - e trata-se de uma caterva de coiotes em busca do sucesso através do que lhes parece escândalo - está cada vez mais a tornar-se ridículo o facto de darmos importância às eventuais ofensas que por palavras fazemos uns aos outros. O que é que deveras provocamos?... Provocamos uma espécie de desastre espiritual que pode ser simplesmente lançado por qualquer estuporzeco que se apraze a espalhar a confusão.
Quanto a mim, em face da actualidade que se nos depara, o ditado "quem cala consente" tem de ser urgentemente substituído por "quem cala não dá pérolas a porcos"...
Em consequência e para fazer-me entender limpidamente, deixo esta porca expressão em análise: chamaste-me filho da puta e em resposta vou processar-te, pedindo uma indemnização por danos morais. Eis pois como se acciona o botãozinho demolidor da predadora máquina judicial. Quem carregou estupidamente no "on"? Foi o filho da puta que semeou o dito... E o grande cabrão já morreu pelo menos há um milénio...
Ih... Ih... Ih... Em consequência... Ó Usina... Reflecte e quiçá os palavrões fiquem sem importância alguma e atinjam de futuro só e apenas aqueles que os pronunciam...
Quando aparece um gajo a dizer que é preciso isto e aquilo, tomar esta medida e aquela, ó evidência, é exactamente o pulha que precisa de algo que só ele sabe e carece de obter subrepticiamente. Pelo menos e desde logo, precisa de fazer-se protagonista na onda do ensejo. Há gajos que fodem tudo-tudo só para que alguém os veja a nadar à flor da trampa. Pulhões!...
Torre da Guia = Portus Calle
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