Neste deserto... a multidão me assombra... o passado que não se perde... não desprende... não te separa de mim... quisera separar o mundo de nós... nós apertados que nos prendem... laços de enfeites... quero gritar meus planos... de te assaltar nas noites de insônia, te roubar o juizo... te algemar se preciso... te forço a me amar... aprenda a me amar... mil vidas e um pouco mais... esquece desse tempo "deixa pra depois"... melhor assim... essa multidão de um eu soprano... do ímpar que já foi par... de um inteiro de partes foras do lugar... meio perdido... beira precipício... e paraíso... quero te arrancar de mim... da raiva do vício... eu detesto essa ideia de mudar as coisas de lugar... do "foi"... foi pra onde? Me esqueceram de avisar...
17/05/04.