Queria dizer-te tantas coisas.
Mas a emoção, e aquele “sem-jeito”, embota-me
as intenções.
Falar-te da ternura, manifesta naquele simples arranhão em meu braço, quando tentava dar a bananinha ao macaco do bosque. Talvez nem te lembres, teu olhar aflito e o gesto como a querer parar com a mão a dor que adviria.
Mas, não foi nada... Um pouco daquela água tão pura e nem restou a cicatriz.
Ficou, porém, a marca de teu olhar
De teu carinho
De teu gesto simples
Eternamente...