Mais uma vez,vejo-me obrigado a recorrer à este humilhante expediente, que é o de por meio da comunicação virtual expor meu problema e tentar encontrar alguém que se interesse pela condição vergonhosa em que me encontro e que me foi imposta por um poder econômico covarde e pernicioso para o futuro da soberania do Brasil e principalmente para a mão de obra verdadeiramente “profissional” desta nação,grupo no qual eu certamente me classifico; desde a minha demissão venho tentando ser ouvido por todas as autoridades da republica que são responsáveis pela criação,pela proteção do emprego e do trabalhador brasileiro porém, ou sou solenemente ignorado como fui pela justiça do trabalho, pela Ministra das Minas e Energia Sra.Dilma Vana Rousseff e pelo Presidente da Petrobrás Jose Eduardo Dutra ,ou sou tratado com polidez e atenção, porém sem nenhum retorno concreto ou atitude prática como tem sido pela Presidência da Republica e mesmo pela Ouvidoria da Petrobrás ; e enquanto a omissão se faz presente, a empresa TSF além de conseguir deteriorar minha vida a um ponto insustentável, prossegue em suas ações de desrespeito a legislação trabalhista e ao profissional brasileiro.
Estou lutando desde 2001 contra a ditadura do capital estrangeiro que nos oprime e dita regras de conduta que não condizem com a postura de profissionais íntegros e competentes; somos obrigados a incluir em nossas descrições de função à subserviência cega, o vassalismo obtuso e o puxa-saquismo desavergonhado que são condição sine qua non para a manteneção do emprego conseguido há duras penas criadas e incentivadas por um processo de seleção incoerente e abjeto que se vale mais da quantidade de candidatos do que da qualidade dos mesmos e culmina com os medíocres salários pagos que se utilizam deste conceito que privilegia a quantidade que é a mola mestra da desigualdade e da criminalidade de ocasião que desestruturam a nação brasileira.
Fui demitido da multinacional da industria do petróleo Transocean Sedco Forex; sem justa causa e em meio à um tratamento de saúde por doença ocupacional( o que é proibido pela legislação trabalhista),contraída durante o desempenhar de minhas funções a bordo de uma plataforma de prospecção na Bacia de Campos no litoral do estado do Rio de Janeiro; a demissão deu-se apenas por ter exigido do representante da empresa a bordo (OIM) que fosse dada ao capitão da referida unidade uma carta de advertência pelo uso de palavras ofensivas de baixo calão assacadas contra a minha pessoa por motivo torpe e injustificado e por ter tentado negar o fato,colocando-me em posição de ser demitido por justa causa por difamar à um oficial superior não fora pela intervenção de um dos outros oficiais de bordo que confirmou o fato e as palavras ofensivas à mim direcionadas.
Desde então tenho sido vitima(odeio esta palavra) do poder econômico da referida empresa, que tem agido nos bastidores fazendo uso de sua influência pecuniária para interferir nas decisões judiciais por meio de atrasos, da tentativa de engavetamento de minha ação trabalhista e da difamação da minha competência profissional, ética e moral para as companhias a quem respondo ou apresento-me na busca por recolocação no mercado de trabalho.
Estou lutando à batalha de minha vida, pelo respeito profissional, por meu futuro,pelo de minha filha de seis anos e por minha sanidade, sou um Davi contra a força de manipulação econômica do Golias da industria do petróleo, que controla as estruturas do pais por meio da conivência covarde, da venalidade descarada de juizes e da omissão de quem se certamente avaliasse o meu caso com isenção e interesse, veria que além da demissão contraria as leis trabalhistas vigentes na nação brasileira , eu estou sistematicamente sendo difamado e mantido à margem do mercado de trabalho que clama por profissionais qualificados e de altíssimo nível técnico assim como eu.
As mentiras sobre minha postura profissional e pessoal que a TSF passou para a Ouvidoria da Petrobrás e que repassa para as outras empresas da área de prospecção de petróleo e de navegação que lhes pedem informações à meu respeito, são a perpetuação das ações de humilhação impostas aos funcionários brasileiros para que mantenham seus empregos; falsas admoestações justificadas apenas pelo desejo de manter submissos e crédulos em sua inferioridade aos trabalhadores brasileiros e à perpetuar o mito da superioridade tecnológica por parte dos estrangeiros que aqui vem e tomam por meio de vantagens econômicas para a referida empresa o lugar dos nacionais; este conceito que apregoa a superioridade dos expatriados é uma falácia e uma farsa facilmente desmascaravel; erros são cometidos por todos independente de nacionalidade, e quanto mais se trabalha com os estrangeiros, mais compreende-se que o que falta aos brasileiros como a melhoria do acesso as instituições de ensino técnico (fator que depende apenas das ações de governo) é compensada por sua capacidade de aprendizado prático e de sua criatividade que chega a ser constrangedora para as limitações existentes nesta área para os referidos alienigenas.
Sou poliglota e com inúmeros cursos realizados tanto no Brasil quanto no exterior; onde me destaquei sempre nas primeiras colocações tenho treinamento especifico em minha área, o que economizaria 75% do custo de minha contratação; conseqüentemente ou os empresários são incompetentes em não aproveitar esta verdadeira barganha; ou estão sendo induzidos ao erro por interesses que querem manter-me fora do mercado de trabalho;para que minha competência, coerência e honestidade não façam transparecerem as suas mentiras e suas ações lesivas e vilmente orientadas. Tenho como contestar estas falácias e a apresentar ao meu favor o fato de ter sido sempre reconhecido, elogiado e premiado por meus superiores a bordo devido à minha competência e por minha resolve no desempenho de minha função.
Preciso trabalhar, para manter minha sanidade, meu auto-respeito e por motivos financeiros óbvios; tenho obrigações e responsabilidades, que em um futuro próximo deixarão de ser cumpridas, somando-se as dividas que já tenho e que não sou capaz de saldar; sendo que o mais importante que é a minha capacidade financeira de visitar e de prover o sustento de minha filha menor, se não for cumprido, poderá vir a privar-me da liberdade e ai sim caso isto aconteça, irá lançar-me no lado obscuro e sem retorno da sociedade, sou militar forjado em combate pela Legião Estrangeira no Chad, em Djbouty e na Guerra do Golfo (Desert Storm) e por este motivo, tenho sido contatado por traficantes da Ilha do Governador no Rio de Janeiro onde nasci e sou conhecido,para treinar seus soldados, o que tenho veemente recusado fazer desde 1991 quando retornei para o Brasil após ter dado baixa da Legião;porém não sei mais o que acontecerá caso seja eu ameaçado de prisão por não ser capaz de pagar a pensão alimentícia devida a minha filha.
Tenho sido vitimado(detesto esta condição) pela venalidade obtusa e descarada da justiça e pela omissão daqueles que deveriam zelar pelos interesses da força de trabalho do pais, estou ficando totalmente desprovido de recursos para a minha subsistência e de paciência para com este sistema covarde e servil; não vejo mais minha filha a quem tanto amo,pois não tenho mais condições tanto financeiras quanto psicológicas para vê-la; tenho muita vergonha de não poder dar-lhe o que como criança normalmente me pede e de ter de viver repetindo para ela que não posso por estar sem dinheiro.
Por tanto, esta é uma tentativa de conseguir ser ouvido e de poder apresentar a minha versão e as provas que disponho das ações covardes e lesivas ao patrimônio maior da nação brasileira que é a sua força de trabalho, cometidos por empresas, que vem ao Brasil como os piratas dos séculos XVI
& XVII com o único objetivo de tirar tudo o que puderem e pagar o mínimo possível para a mão de obra nacional e ainda como bônus conseguir desacreditar e minar a confiança e o respeito das demais nações pelo Brasil e por sua mão de obra.