Meu amigo... não tenho medo da dor.
Há pedras já tão conhecidas
e caminhos sem volta, que se abrem em flor.
Não acredito mais na tola felicidade,
de sonhos construídos sobre bases de ilusão.
Estamos à um minuto da verdade,
quem sabe mais tarde,
haja um instante de emoção.
Por enquanto, vou extraindo das rochas,
o último ensaio do carinho sem volta,
dos meus apelos inúteis,
das alegrias tardias em momentos contados,
onde o perdão é meu corpo,
nas tuas mãos sem amparo,
que me transformam em solidão...