Estranho placar em que avalia leituras e avalia pessoas. As primeiras, se fraudulentas, atingem nosso segundo item, pois, pessoas que não fraudam, não podem estar no rol de fraudadores ou de pessoas avaliadas como tais.
Vejamos, se há um numero excessivo de leituras de um ou outro autor, a quem compete avaliar?
Em meu ponto de vista, há um numero que corresponde ao numero de leituras efetuadas para um determinado autor. Se este autor resolve por bem retirar o que foi lido, em meu parco conhecimento de Usina, ainda faz com que eu pense no que é lógico. O fato de retirar um determinado trabalho, não quer dizer que as leituras ocorridas no tempo em que esteve no ar, sejam também suprimidas da contagem. Independentemente de estarem no ar ou não, foram lidas e isso, ao meu ver, equivale a leituras efetuadas em determinado tempo para um determinado autor.
E, o simples fato de retirar uma obra de circulação, não faz do poeta um fraudador, ou outro termo que se queira usar.
Não obstante os argumentos usados em algumas leituras que fiz, sou absolutamente favorável a que a contagem permaneça, mas não acho de direito, caluniar ou difamar outrem por verificar uma contagem astronômica. Faço considerar o que é mais lógico e cabível para pessoas ditas normais: Que signifique ser este ou aquele autor, um grande autor e que mereça meus elogios e não palavras regadas a ódio e inveja.
Prefiro lê-lo.
Lara Cardoso