Considere, por exemplo, o texto que há minutos apenas inseri na rúbrica "Humor".
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O super máximo...
Da burrice maravilhosa?!...
Oh... É ser simplesmente USINEIRO !...
Pois... Estar constantemente sob a zurrante vigilância e coice pronto dos asnos, asnas, asnóides, dar uns coicezitos sempre que a pressão faz encostar a barriga da testa ao chão e, pasme-se em deslumbramento, ainda pagar por cima.
Por consequência e dada a evidência... É muitíssimo bom ser burro entre tão douta e ilustre cambada asinina!...
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Tenho de facto hábito, muito tendenciosamente na situação e circunstância usinais, de aplicar constantemente reticências, que afinal pretendem intuir o que mais pretenderia expressar e não expresso, partindo do princípio que o Leitor o intua a seu modo.
Então, como escreveria eu o texto acima tomado como exemplo, mas sem reticências?
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O que é o super máximo ou cúmulo
da burrice maravilhosa?
Oh, dada a envolvência virtual em que me encontro agora, é ser simplesmente USINEIRO !
Pois - e quem o nega - estar constantemente sob a zurrante vigilância e coice pronto dos asnos, asnas, asnóides, dar uns coicezitos sempre que a pressão faz encostar a barriga da testa ao chão e, pasme-se em deslumbramento, ainda pagar por cima.
Por consequência e dada a evidência que se depara incisiva, é muitíssimo bom ser burro entre tão douta e ilustre cambada asinina que imbecilmente finge que é humana!
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Portanto, as reticências que frequentemente utilizo, não permitem que o ácido se expanda em demasia. Como escrevo o que em cada momento sinto, as reticências funcionam assim como espécie de unguento suavizante.
Ficam assim explicadas sem contornos ou argumentos desviantes as minhas providenciais reticências...
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