A minha existência de repente ficou estagnada.
As pessoas em minha volta já não pensavam, os animais não viviam em liberdade e o dia era triste. Os corações sentiam-se amargurados. Ao menos o meu, nessa hora, estava assim.
Talvez a vida não seja os sonhos de criança que, como eu, os seres humanos tiveram trancado em seus quartos. A esperança tenha sido só uma utopia de uma vida destinada a ser negra.
Quem sabe os super heróis nunca existiram e eu esteja esperando um deles em vão, mas quem então salvará este mundo? Será que o amor se dissipou, inclusive de minha alma?
E também de repente, num passe de mágica, a minha vida continuou e esses pensamentos - delírios insanos - deixaram de existir. Voltei a amar intensamente.
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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