Penso em você com tanta ansiedade que sinto o calor subindo pela minha carne e o prazer que explode solitário, abandonado. Revoltado com a sua ausência e revolto em desejos.
Há dias em que o meu lençol tem o cheiro, o seu cheiro, que vem como uma lembrança distante de sonhos.
Estou sozinho. Delírios e desejos, tão carnais quanto minha sede por tuas palavras, mas neste momento eu queria ficar sem as palavras, encobertas pelos corpos evaporados,
aquecidos, satisfeitos e nunca saciados.
Sou corpo, sou homem, te desejo. Pura e simplesmente, sem palavras...
CARLOS CUNHA
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CARLOS CUNHA/o poeta sem limites
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