Às vezes, fazes umas aparições sem graça, aqui no sítio. Colocas uns textículos bestinhas, com tua marca indelével neles, bem a tua cara de bolacha.
Já te disseram que tu tens uma cara de bolacha? Não?! Pois tens... sim!
Redondinha, tão “bem feitinha” e formosa que parece uma bunda de criança depois do último cocô.
Sei que choras, dia e noite, de tanta tristeza. A prótese no pênis não deu certo e tu, frustrado, passaste a canalizar tua ira para a abertura de portais que abrem e fecham o tempo todo e nunca dão certo.
Céus! Quase acabaste na mendicância; deixando o trabalho de lado, dedicavas, de corpo e alma, teu tempo integral a este sítio.
A mulher deu o fora, pois não aceitou aquela prótese infernal.
E tu, coitado... Quase a passar fome, tiveste de te afastar dos “portais que abriam e fechavam” e que nunca alcançavam uma saída que te desse alguns trocados.
Infeliz, quase em desgraça, foste pelas ruas de tua cidade a vender pipocas. Teu ponto predileto era o cinema. Mulheres lindas: loiras, com aqueles decotes sinuosos a encher-te os olhos de cobiça... Aí, aquela prótese de fundo de quintal pesava... pesava... Tanto, como as grossas lágrimas vertidas pela inconsolável lembrança do tempo em que por aqui pensavas enganar algum trouxa. Mas, agora, descobriste que o “maior trouxa” és tu!
Queres um conselho sábio?
Vira gay... E vai para Pelotas... Bolas!