Em minha desafectada e livre opinião, João, considero que estás a deixar os tomates à deriva e deverias, sim, neste instante, tomá-los e firmá-los bem na mão.
Em rápida proposta, sugiro-te que apliques meia-dúzia de dias em silêncio. Já por cá andas de facto há três anos e tens obrigação de pelo menos imaginar a complexidade da teia que envolve o exercício dos Usineiros.
Cessa de lançar atoardas à Usina. A instituíção não tem culpa alguma do constante reboliço que a má fé de alguns propositamente provoca, quiçá a soldo de alguém que a quer mesmo destruir.
Trata do assunto educada e pacientemente com a directoria em directo. Estou convencido que esclarecerás a trama em que te sentes envolvido. Eu não acredito que a administração te recuse a devolução dos 50 reais se assim mesmo é que queres decidir e tiveres razão para isso. O problema é outro. O problema é o de sempre e não tem remédio porque a gaja está mesmo marada da cabeça e viciada neste género de contendas, o que para ela é um prazer.
Então não estás a ver a facilidade com que aliciou as outras duas parvalhonas para formar mais um grupelho e ao mesmo tempo dominá-las como quiser?... A fórmula é sempre a mesma.
Acalma-te e toma os tomates mesmo na mão, porque assim é que rima com João. Olha que os santos nem sempre valem a um gajo.
De resto, quem intenta expulsar um Usineiro mexe-me logo no bundeiro, e é por isso, e só por isso mesmo, que aqui estou publicamente a manifestar-te a minha solidariedade usinal.
Torre da Guia = Portus Calle |