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Cartas-->Carta para Aydil de Coqueijo -- 07/09/2004 - 16:35 (José Ronald Cavalcante Soares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Querida Aydil,
Recebemos, Alice e eu, com misto de saudade, carinho e curiosidade, os dois CDs que você, com dedicação e amor compilou de tanta coisa escrita e musicada pelo inesquecível artista, jurista e companheiro, Carlos Coqueijo.Ouvindo com atenção as músicas dos CDs, escolhidas com tanto esmero e bom gosto, pudemos imaginar o grande amor que vocês viveram. Alice, enlevada, não se cansava de tecer comentários elogiosos às músicas e às letras.
Foram momentos de enternecimento que experimentamos no trajeto Fortaleza-Teresina;quisemos ouvir tudo sem perda de tempo, pois já tínhamos a viagem programada porque há três meses que não vínhamos à nossa fazendinha, daqui de onde lhe escrevo esta carta repleta de emoção.
Imaginei, imediatamente, que um artista não morre! Ele permanece na sua arte transmitida aos pósteros. Lembrei-me de Ovídio, nas Metamorfoses, no Epílogo, onde ele vaticina que os seus versos seriam lidos e repetidos por onde quer que se espalhasse o poder de Roma e que nem o ferro, nem o fogo, nem o tempo voraz poderiam destruir...e não puderam realmente!
Estou encantado: é preciso perdoar, cantar baixinho uma cantiguinha sem ficar doente, sem espalhar segredinho, dançar o frevo no tempo de amor para a Maria do nunca mais e outras Marias de estranhos olhares e de bem com a vida. E, ainda, de quebra, os duetos de vocês dois, tão gostosos de ouvir!
Fascinante, amiga Aydil, a trajetória de vida desse homem caleidoscópico: ministro, jurista, poeta, músico, amigo.

Na capa, como regra, o piano, o papagaio e ele.

Queremos agradecer a gentileza da lembrança que tanto nos tocou o coração e que haveremos de curtir pelo tempo afora, imaginando as saudades que moram no seu coração e que lá no alto, com certeza, vez por outra o Criador, quando estiver desejando momentos de satisfação musical, chama Coqueijo num cantinho e diz: meu filho, pegue seu violão e cante para mim um pouquinho...
E ele, obediente, tange as cordas e solta a voz, aquela voz inconfundível e que tanta falta nos faz.
Um forte abraço
Ronald e Alice
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