É porque a bíblia dos católicos não é a mesma dos protestantes e outros.
Para os católicos, sua bíblia é a mais completa, contém mais livros que as outras não têm.
Para os demais religiosos, ela contém livros falsos, apócrifos, que não dizem a verdade divina.
O que já sabemos, no entanto, é que nos dias cristãos primitivos foram escritos aproximadamente uma centena de textos entre evangelhos e cartas apostólicas. Todavia, poucos desses textos foram considerados "a verdade".
Foram selecionados aqueles evangelhos e cartas que pareciam mais harmônicos com os as idéias que prevaleceram na formação da igreja. Todavia, apesar de toda essa seleção, ainda há um grande número de contradições entre eles, o que provoca muitas discussões entre vários ramos cristãos, cada um mostrando na Bíblia que está com a verdade e tentando uma explicação a seu jeito para os textos que favorecem as teorias dos outros.
Na escolha do que seria verdade bíblica, até o Apocalipse quase ficou fora da Bíblia. Foi rejeitado na seleção feita no ano 363, certamente por dizer tão mal de Roma, mas finalmente no Concílio de Cartago, em 397, foi INCLUÍDO.
Mas o novo testamento católico diverge do novo testamento dos outros cristãos em número de livros é no Velho Testamento: contém seis livros que os outros cristãos rejeitam. Dizem cristãos não católicos que os autores desses livros não são conhecidos, como se pudessem dar certeza da autoria dos outros.