Finda um ano...o calendário desfolhou rapidamente, pois foi intensa a atividade. Antes assim, não posso me maldizer, mantive a saúde, os meus estão em paz, tenho perspectivas para o amanhã.
O vento do mar sacode as folhas murchas, põe-nas no chão...vozes amiga espalham no ar desejos bons, mensagens de fraternidade...Há luzes coloridas nas árvores alegóricas. Nas esquinas, nos cruzamentos,aproveitando as paradas obrigatórias nos sinais, meninos de rua fazem malabarismos tentando recolher alguns trocados.
Em longínquos lugares deste mundo homens praticam atos de terrorismo...alguém, perto ou longe ,morre de fome no meio de tanta fartura que as grandes fazendas produzem para exportação...naves espaciais levam a curiosidade dos homens para o espaço sideral, mas não conseguem reproduzir aqui o amor que Cristo ensinou aos homens.
É Natal, Senhor! O Teu Natal. Vieste ao mundo numa sublime missão de se dar pela bem da humanidade. Teus ensinamentos vararam os séculos, mas os homens teimam em desconhecer a verdade fundamental contida na Tua mensagem: amor e paz.
Hoje, neste dezembro morno, na noite estrelada deste pedaço de firmamento alencarino, rezo contrito para que Tu nos perdoe por tanta indiferença, tanta ingratidão e tanto desamor.
Peço-Te que nos conduza suavemente para o rumo certo, com o carinho e o desvelo do Bom Pastor e, com certeza absoluta, NADA NOS FALTARÁ!