Olá:
Em dia de sol, aniversário de meu irmão, iniciando o percurso dos "enta", apetece-me escrevinhar sobre a teoria que nos move em relação a esta e às seguintes idades.É realmente aos quarenta que atingimos a maturidade, a consciência plena de que somos mortais, gota ínfima no oceano do universo,no entanto, nem quase tudo se foi.Ainda há o sonho que nos move e consecutivamente nos alimenta.Hoje mesmo um centenário apareceu na tv a festejar o seu aniversário e "deu música"ao entrevistador, pois, para além de tocar alguns instrumentos, demonstrou que a sua vida não acabaria ali.Por agora pediria(!?) mais um ano e depois outro e assim sucessivamente, porque, a idade ensinou-lhe que "grão a grão enche a galinha o papo".Este optimismo contagiou-me e conduziu-me aqui para partilhar o cerne da questão.Por mais idade que tenhamos(refiro-me especificamente à Biologia, pois, quanto a mim a mente não envelhece, os gostos, as atitudes, é que podem alterar!?)há sempre algo a aprender, daí o mote desta cartinha"Quase tudo".Por isso,utilizemos estratégias eficazes, imitemos estes exemplos, não nos entregando ao pessimismo, ao desalento,deixando que o cobiçador, que o hediondo abutre nos venha precocemente buscar.Como em tudo há que lutar e acreditar que quase tudo, pode ser quase nada...aproveitemo-nos da relatividade e tratemos a curiosidade, com empenho,luz, dedicação, amor, como se de uma planta se tratasse.Olhemos para nós mesmos e perguntemos bem lá dentro, para que ninguém nos ouça:mas afinal eu já sei/tenho tudo?Pelo menos, sei(porque já me questionei!) que a resposta será assim sibilada:quase tudo.
Boa viagem e muitos anos felizes!
Elvira:)
