Prezado Clésio
Seguindo o raciocínio com que enunciou sua reposta à minha espontânea saudação, claro, quis mesmo afirmar, e desde logo a começar por meu pleno reconhecimento, que o ser humano, faça o que fizer, não poderá nunca evitar o erro e a parte má que em si transporta, tanto mais que assim está implantado na sua genética cultural. Constate, por exemplo, para que serve intentar defender Deus e ao mesmo tempo considerar que Ele é omnipotente, condição que não carece pois de qualquer defesa. Bem, por vezes, até cometemos erros que no futuro se revelam esplêndidos acertos. Sou por consequência mentor de que o "bem-e-mal" têm de ser geridos com inteligência a fim de que se obtenha o estado ideal de existir, prezando acima de tudo o direito à vida de quem quer que seja. Adiante...
Contacteio-o, sobretudo, porque o considero um elemento importante na Usina e não acho bem que seu nome não conste a encimar a autoria do trabalho que produz, bom e mau, mau e bom, até que surja alguém com poder cultural e considere que tudo está óptimo... (rs)
Todavia, logo que resolva a anomalia que lhe impede o acesso ao seu cadastro, assuma sem hesitar sua inequívoca qualidade de Usineiro da velha-guarda.
E vamos indo, Clésio, mesmo que através do mau seja, à procura do bom, desde que logremos íntima satisfação com aquilo que fazemos.
Um dia, quando enfim nos finarmos, a cambada que cá fica, se nisso tiver interesse, até acaba por propositadamente esquecer o tão pequenino mal que fizemos.
Um usinal abraço - Avante Usineiro!
António Torre da Guia
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