Com a gostosa cor castanha da Usina, escrevo esta cartinha ao porvir, porque sei que o porvir existirá enquanto não houver um colapso planetário, espécie de imprevisível acidente que num ápice desfaça a vida e a inteligência, esfarelando a terra em minúsculos pedacinhos que naturalente ficarão a rodar no espaço. Disso... Nada nem ninguém terá memória.
Pronto... A cartinha está escrita.
António Torre da Guia |