Sequer vale a pena considerar, argumentando, a diversidade de causas que leva os Usineiros, menos experientes ou pouco cientes do espaço em que se localizam, a protestarem uns contra os outros - em rebaixante e muito desagradável chat - estabelecendo uma espécie de vírus desmoralizador que acaba por produzir o afastamento daqueles que não estão mesmo para se incomodar com ninharias que nada têm a ver com literatura.
Então, objectivamente simples e eficaz, cá vai o usinal conselho: leia, escreva, produza - muito ou pouco - estabeleça a gosto suas afinidades e, por favor, não se meta em tretas laterais ou tentativas de provocação e cerceamento seja a quem for. Dá sempre sarilho. Deixe esses problemas à lupa dos mentores da Usina, os quais - creia - não estão cegos nem indiferentes ao que se vai passando. Procure criar a sua própria atracção sem tentativas de marginalização a outrem.
Se porventura, caro Usineiro, observar esta minha curta mensagem, cedo constatará que a Usina terá então um agradável ambiente literário. Por outra via, evitará revelar, sem mesmo dar por isso, pormenores de carácter muitíssimo feios.
E quem avisa, passou por experiências que não deseja a ninguém.
António Torre da Guia |