Segundo comentários recolhidos por jornalistas junto de residentes contíguos, o assassino, pelo sotaque com que se expressava e atitudes entretanto manifestadas, será um perigoso bandido de nacionalidade brasileira, ainda não oficialmente reconhecido e capturado, que terá participado em diversos e violentos assaltos ocorridos recentemente.
O enunciado período a azul deve ter mexido um pouco com seu orgulho de cidadão brasileiro, pelo que de imediato esclareço que a ocorrência descrita se equivale àquela que há tempos ocorreu em Fortaleza com o caso daquele "monstro português" que assassinou e enterrou, acolitado por capangas brasileiros, seus próprios concidadãos. O meu intencionalismo debruçou-se apenas sobre a criminalidade genérica que nem pátria merece.
O meu temor advem exactamente do conhecimento que tenho sobre o que se passa no Brasil e que Você, Miguel, confirma: matar uma pessoa é algo como comer um rebuçado, em face de uma autoridade que cada vez menos está à altura de recolocar a normalidade no quotidiano dos cidadãos. O desiderato em evidência assusta e inquieta a mais corajosa e valente das pessoas, por si e pelos outros.
De resto, faz muito bem em acreditar no Brasil: logre esse belo e enorme país um lider à altura do almejo que paira e decerto um mais feliz colibri cantará sobre o sonho de 180 milhões de brasileiros.
Saravá
António Torre da Guia
O Lusineiro
|