Antes de mais, caro Miguel, agradeço-lhe a interessante "florzinha" que teve a amabilidade de remeter-me por e-mail. Todavia, em ímpeto intromissor não me atiro. Aguardarei que a oportunidade se me depare com azada espontaneidade. Decerto que configurou aquela do "Bacalhau Brasileiro" no catálogo do humor saudável sem efectiva consequência...
Entretanto, sobre a questão que coloca quanto ao vazio do Chat da Usina, aproveitando o ensejo para apresentar-lhe o Tadeu, que é um gajão fixe com quem eu permanentemente convivo, tentarei, no diálogo que com ele vou travar, esclarecê-lo.
Toninho - Ouve lá, ó Tadeu, qual será a causa do Chat da Usina estar sempre às moscas, quando afinal se trata de uma modalidade internética que bate todas as preferências?...
Tadeu - Ah... Ah... Então não sabes? Diacho... Está-se mesmo a ver porquê...
Toninho - Sim?... Vá... Diz e explica no engate da palavra a causa...
Tadeu - Ora... Primeiro, os escritores, como têm uma categoria à parte das vulgaridades que militam no hábito de resumir as palavras de interligação a uma só letra, não estão para sujeitar-se ao eventual rebaixamento de teclações de "lana caprina". Segundo, e é sem dúvida a causa essencial, não vão ao chat porque têm medo dos chatos!...
Toninho - Ah... Têm medo?...
Tadeu - E não só. Também temem ainda, porque se conhecem muitíssimo bem, não ter capacidade para revelar de imediato o valor literário em que se têm, expondo-se espontaneamente no chat... Depois... Como gostam de matar chatos... Ah... Ah... Têm sobretudo pavor de sujar a unha do polegar assassino...
Lusas saudações
António Torre da Guia
O Lusineiro |