Em algum momento da vida, vocês nos aparecem assim: como cavalheiros andantes do destino, espalhando promessas aos ventos da esperança, distribuindo emoções e encantos.
Semeiam sedução, colhem paixão
Envolvemo-nos em suas teias de ternura, expomos nossos sentimentos mais íntimos, entregamo-nos como a flor que se oferece aos toques de vespas e colibris.
Por vezes, essa entrega resulta em feridas - nem sempre profundas, nem sempre efêmeras... mas quase sempre dolorosas, de uma dor que fere a alma, que a muito custo se acalma.
Por vezes, tornamo-nos corações receptivos, de uma humildade ímpar, atuando como o sândalo - que perfuma o machado que o fere.
E por vezes nos revoltamos. Momentânea e justificada reação de animais feridos.
Em situações assim, quebram-se os encantos das relações humanas, estilhaçando-se como cristais partidos.
Por quê?...
O que nos leva a estilhaçar os encantos das primeiras emoções? Que estranhas artimanhas são essas, que arrastam sentimentos para longe, a ponto de nos tornarmos antagonistas no palco das emoções?...
Queremos crer que depende mais de vocês... homens de nossas vidas...
E almejamos que sejam - do início e sempre - como cavalheiros andantes, cumprindo as promessas trazidas com os ventos da esperança, multiplicando emoções e encantos. Que continuem a ser, eternamente... Misteriosos... Sedutores... Apaixonados... Semeando - não apenas sedução - mas amor e ternura, além da sedução...
... pra sempre colher paixão.
Oriza Martins/2005
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