Eu considero deveras lamentável que a comunidade usineira não seja integralmente solidária em seu cômputo participativo, tanto mais que se trata de um conjunto de indivíduos que em princípio se apresentam como leitores-escritores. Por consequência, com o tácito dever de constituir mote referencial...
Quando invejo algo ou alguém, sinto-o pelo lado positivo. Como é que hei-de eu proceder, por exemplo, para correr tanto ou mais que outrem? Tenho de treinar e esforçar-me por aquilatar quais os métodos que me permitirão alcançar o desiderato que almejo. Não vou decerto esconder-me atrás de uma árvore, à espera que o outro passe, para abatê-lo e enfim lograr-me vitorioso.
No que à Usina concerne, sinto-me triste quando constato que há elementos que invejam pelo lado negativo os seus companheiros, chegando mesmo a atribuir a responsabilidade dos diversos efeitos - que no fundo também almejam - aos mentores da Usina.
Valha-lhes o raciocínio que permita darem conta da implícita revelação - tão feia - que exibem quando tomam tais atitudes, emitindo reclamações que só ridicularizam e rebaixam a classe e ambiência usineiras. Sofro com isso, sabem?!...
António Torre da Guia
O Lusineiro |