Esta de hoje vai para meus pais, aniversariantes do mês de junho, junto com a minha filha, que também cumpre anos no mês em curso.
Que graça divina ter pais vivos, enquanto tantos amargam a orfandade. E graça maior quando, na minha condição, já se alcança idade madura, já se tem netos, já se provou da vida o travo e o dulçor, o riso e o pranto, a noite e o dia, o sol e a chuva, enfim, todos os contrastes deste belo e impressionante espetáculo que Deus nos reservou a todos nós mortais.
É gostoso vê-los e ouvi-los na casa de minha irmã, que hoje, de olhos fechados, percorro todos os meandros e recantos, na esperança de abraça-los apertado, amenizando a saudade que ameaça marejar meus olhos, mas que fica sopitada um pouco porque já ouvi suas vozes ao telefone, imprindo-me uma força insubstituível que provem das bênçãos que me enviam, retemperando-me as energias para o trabalho realizado longe das plagas alencarinas, aqui no Planalto Central do País.
Eu, de mãos postas, agradeço a Deus o privilégio de poder ouvir e dizer aos meus pais, no dia de hoje, o quanto lhes quero bem, rogando, ao mesmo tempo, que o Criador também lhes cubra de bênçãos, saúde e paz.