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Cartas-->HOMOSSEXUALISMO: DOENÇA OU OPÇÃO? -- 03/07/2005 - 12:00 (ANTICRISTO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A clandestinidade como opção de vida
No Homossexualismo, o objeto de desejo sexual de um sujeito é uma pessoa de seu mesmo sexo, e suas relações e fantasias sexuais são também fundamentalmente com pessoas de igual gênero.
Conforme algumas pesquisas, como o Relatório Kinsey nos Estados Unidos da América, 37% dos homens e 13% das mulheres já tiveram pelo menos uma relação sexual homossexual em suas vidas. Acredita-se que, em média, 10 a 15% dos homens e 2 a 5% das mulheres sejam homossexuais.
Ao longo da história da Psiquiatria, sempre houve um grande questionamento sobre a orientação homossexual ser uma opção de vida ou uma patologia (doença).
Na história da humanidade, mais precisamente na Idade Antiga, o homossexualismo masculino era considerado relativamente normal entre os jovens. Na Grécia, idolatrava-se o amor e a beleza na sua forma mais pura, sendo muito comum o relacionamento homossexual entre os jovens e entre estes e seus mentores. Em Roma, o homossexualismo também era uma prática comum, no entanto, um homem não poderia ser passivo sexualmente em relação a seus subalternos, havendo uma certa hierarquia de poder.
Foi no final do século XIX que o estudo mais detalhado sobre "as perversões" ou "os invertidos" chamou a atenção dos sábios da época.
Freud acreditava que os homossexuais eram invertidos na sua atração sexual e que, diferentemente da maioria das pessoas que viam o genitor de sexo oposto como objeto de desejo, almejavam o de mesmo sexo.
Seguiu-se uma legislação repressiva, com leis proibindo o homossexualismo e punindo seus praticantes. Em 1951, o relatório de Ford-Beach apontou que de 190 sociedades do mundo, 76 tinham práticas homossexuais. Destas, 64% encaravam tal prática como normal.
Mas ainda hoje, alguns países condenam o homossexualismo. Há pouco tempo, na Turquia, um grupo de 52 homens supostamente homossexuais foi preso por "fazer das práticas homossexuais um princípio fundamental do grupo, a fim de criar divergências sociais".
Desde a década de 80 do século passado, o Homossexualismo foi retirado dos manuais de diagnósticos psiquiátricos como transtorno patológico. É citado apenas como uma opção de vida e visto como um transtorno somente se tal opção causa algum tipo de estresse ou depressão na vida da pessoa.
Parte dos terapeutas acredita ainda que o Homossexualismo é uma doença psiquiátrica que só foi retirada dos manuais por forças políticas. Para os psicanalistas, o assunto permanece como um desafio, também oscilando entre estes dois vértices. Muitos cientistas consideram a multicausalidade para o homossexualismo. Levam em consideração alguma predisposição genética, alterações hormonais durante a gestação, traumas infantis e mau relacionamento familiar e fatores sociais negativos.
A clandestinidade ainda impera nos dias de hoje, onde o heterossexualismo é o predominante. Influências culturais e religiosas aliadas a grandes expectativas familiares levam o homossexual a se esconder, sentir culpa, vergonha, solidão e humilhação. São levados a ter uma vida dupla, sofrendo com a discriminação, a agressividade e a homofobia (fobia ao homossexualismo, com atitudes contra eles). Muitos apresentam um Transtorno de Ajustamento como reação a não aceitação social e familiar de sua orientação sexual. Demonstram sintomas como tristeza, desânimo e desesperança.
Nestes casos, recomenda-se a procura de um terapeuta como auxílio para poder lidar com as verdades internas, em busca de uma qualidade de vida melhor.
LUCIANA PARISOTTO

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